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Céu de Diamantes

Vênus e Júpiter se encontram em Peixes entre Marte e Netuno, na hora do Eclipse do Sol em Touro

Identificar no céu, configurações magníficas como esta, de raríssima beleza, é como abrir uma caixinha de jóias e achar um colar de brilhantes de muitos quilates, ornamentado por raríssimas pedras preciosas.


Há, pois, uma configuração sem precedentes nesse Céu de Abril que sinaliza uma espécie de "sincronismo cósmico", uma janela aberta para um "Céu de Diamantes".


Vênus e Júpiter, os astros mais brilhantes depois da Lua, são Pedras Filocálicas, os diamantes do céu que refletem a luz do Sol. Estarão visíveis antes do amanhecer, no signo de Peixes, com todo Esplendor e Glória, em alinhamento com a Terra, no mesmo dia, uma hora depois, do Eclipse do Sol na Lua Nova de Touro ♉.


É uma piscadela do Criador [Eclipse]

Esta magnífica efeméride, cheia do Poder do Amor [Vênus] e Graça [Júpiter], conjunção de Vênus e Júpiter, ocorre quase todos os anos, pontuadas pelo signo onde Júpiter transita, percorrendo a ronda do Zodíaco em cerca de 12 anos. [Ephemeris]

Em 24.11.2019, aconteceu em Sagitário, nas bordas do Centro da Galáxia, quando todos foram tocados pela Grande Fortuna dessa conjunção, ao começarmos a fazer a derradeira Travessia por esse lugar em torno do qual giram todos os sóis da Via Láctea, da Era do Ter para a Era do Ser.

Em 2020, a conjunção entre Vênus e Júpiter não ocorreu, talvez para não ofuscar a Grande Conjunção entre Júpiter e Saturno, no Zero de Aquário, no dia do Solstício de Capricórnio, essa sim, um marco temporal para a Grande Mutação entre os signos do elemento TERRA, dos últimos 200/800 anos, para o elemento AR. Já em 11/2/21, no momento da virada da Lua Nova, num “stellium”, doriforia de seis dos sete planetas visíveis, todos em Aquário ♒: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Júpiter e Saturno – [mesmo signo da Grande Conjunção entre Júpiter e Saturno] é mais um desses sinais do tempo, Céu de Diamantes, que chamam a atenção para essa região do Zodíaco, e de tudo que representa o signo de Aquário e a Grande Mutação da Era do Ter para a Era do Ser.

Desde então, o mundo já não é mais o mesmo.

Uma nova ordem mundial começa a se configurar, pautada primeiro por significativas e imperativas mudanças nas dinâmicas das relações produtivas e interpessoais, evidenciadas e aceleradas pela Pandemia. E em seguida, irrompe em subitâneo conflito a mudança das geopolíticas econômicas e sociais vistas pelas migrações jamais vividas em tão grande intensidade, em tão pouco tempo [uma torrente humana de mais de 3 milhões de pessoa em um mês], a partir da invasão do leste Europeu pela Otan, e da Ucrânia pela Russia.

Parece que ainda se revolvem os fantasmas nucleares nos restos mortais da Guerra Fria, que dividia o mundo em dois blocos e que, com a derrubada do muro de Berlim em 89, na promessa de que o capitalismo liberal iria resolver os problemas do mundo, escavou-se um gigantesco abismo, um verdadeiro buraco negro tal qual o que existe no Centro da Galáxia, entre os mais ricos e mais pobres. Nunca se teve tanta riqueza na mão de tão poucos, e tantos vivendo em tamanha miséria. [Hoje, pós-pandemia, apenas 5 familias detém 1,5 trilhões de dólares]. Esse é o Grande Paradoxo da Raspa do Tacho da Era do Ter: um planeta tão rico, de natureza tão dadivosa e exuberante, sendo explorado, depredado para a satisfação hedônica dos desejos de posse de poucas famílias, que constituíram e criaram ao seu bel prazer, uma monstruosa rede globalizante que envolve e protege, blinda, a sua imaculada Obra Prima - essa insensível entidade chamada Mercado. Esta entidade não tem cara, não tem forma concreta, não ocupa lugar um lugar específico, pois está em todos os lugares, sequer tem vida, ou melhor, a vida dessa máquina se nutre da vida dos que para ela trabalham, pois estes lhe dão de mão beijada a sua mais valia, o mais valor da produção do seu trabalho. Por não deterem os meios de produção e nem o privilégio das propriedades, a força de vida que os faz sobreviver para trabalhar, os leva em fila ao Mercado a implorar pela esmola de um emprego.

Não precisa ser economista para perceber que essa conta não fecha. Pelo outro lado, por onde escoa a riqueza produzida por todos que depositam sua vida nessa "maquina", cai no colo de quem é acionista do Mercada regulador dos preços, e tem o direito de determinar as leis que regulam o funcianamento do Mercado. As sobras das migalhas da engorda da máquina, os ejetos, são distribuídas entre todos aqueles que produzem a riqueza, em forma de minguados salários. Por ora, esta entidade parece ter vida própria, longa e próspera. Com desenvolta autogovernança e autonomia se auto regula para manter-se sempre robusta, poderosa, a gerar mais e mais empregos e máquinas exploradoras da mão de obra empregada e riqueza para os donos da máquina. Na ponta da linha de produção é o homem que trabalha, que aperta os parafusos, os botões que mantém a rede conectada. E são os mesmos que vão para o front de guerra colocando a vida em risco como escudo, apertando os gatilhas das armas propulsoras do progresso, que defendem o Mercado: a indústria bélica. E tudo isso é de tal forma naturalizado a fazer parecer que é da própria da natureza das relações humanas produtivas a necessidade desse Mercado perverso, autorregulador dos preços, que são os tributos que se paga para sobreviver e de quanto vale a vida humana. Hoje, é o Mercado, ainda, que determina quanto vale o ser humano.


O Céu de Abril

Eis que agora, Vênus e Júpiter se encontram novamente em conjunção, desta feita em Peixes, quase à mesma hora do eclipse do Sol em ♉.

Parece continuar pontuando essa migração, da Era do Ter para a Era do Ser, num tempo em que Saturno continua em Aquário ♒ e Urano em Touro ♉.


Há muitas qualidades benéficas que os antigos astrólogos da Mesopotâmia associavam a Júpiter — a estrela do deus Marduk, o Senhor e protetor da Babilônia. E também a Vênus, Ishtar, a Pequena Fortuna, a deusa do amor.


Júpiter, o grande benéfico, era tido como “conduto, ou canal de condução, aos deuses”, das orações ou das mais elevadas intenções feitas desde a Terra. Quando conjunto a Vênus, o pequeno benéfico, apontam para um momento por onde irrompem qualidades muito auspiciosas: um Céu de Diamantes, como indicam as inscrições feitas em caracteres cuneiformes, em tabuletas de argila, há mais de 3000 anos:


“Quando Vênus e Júpiter se encontram as orações na Terra alcançam o coração dos deuses".

(Thompson, R.C. The Reports of the Magician and Astrologer of Niniveh and Babylon in the British Museum. 2 vol., London, 1900).


A conjunção Vênus Júpiter será dia 30.4 GMT

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