Mercúrio, o Escriba
- por José Maria Gomes Neto
- 20 de ago. de 2019
- 2 min de leitura

Para os antigos, o céu era um livro aberto, infinito, feito de caracteres luminosos, luzes de planetas e estrelas, partículas do Divino, impressos na alma de cada um. Isto p orque não havia separação entre o o fenômeno que ocorrem "lá fora" e a experiência da percepção no "mundo interior". O Cosmos era percebido como um Ser vivo. Cada ponto luminoso visto da Terra representava forças arquetípicas, deuses, e cada qual possui sua própria esfera, ou "Céu". O segundo Céu era de Mercúrio, movido pelas Inteligências dos Arcanjos, desde a mitologia grega (Hermes), ou mesmo antes, na Babilônia (Nabu), ou Egito (Thoth), era percebido como o Escriba, Mensageiro dos deuses, sendo o dom de traduzir, interpretar e disseminar para os mortais, as mensagens dos deuses. Aqueles sacerdotes antigos, que eram capazes de "ler" tais mensagens neste livro estelar, alguns as transcreviam em tabuletas de argila, encontradas na Mesopotâmia, na verdade estavam desempenhando o papel de Mercúrio, na sua relação com os reis ou a quem serviam.
Hoje, Mercúrio mais do que em qualquer outra época do mundo, tem um papel mais do que importante, vital. É capaz não apenas de transmitir as sentenças dos deuses celestes, mas até mesmo, como malabarista das palavras, através das redes sociais, consegue criar realidades, realidades coletivas, fabricadas por semi-deuses, humanos, ou desumanos, que intencionalmente e por seus próprios interesses, manipulam a informação, induzem pontos de vistas virtuais enganosos, e ativam o pathos, a paixão humana com emoções de medo e de ódio. Mercúrio é, entre outras coisas, o Rei dos ladrões. Quarta-feira, as 20h esterei transmitindo essas e outras informações pelo CINASTRO e
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